quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

...Pós-Férias!

Eu voltei. Eu sei, noto pelas lágrimas em cada um de seus olhos que vocês estavam morrendo, literalmente, definhando aos poucos de saudades de mim, mas calma, bolachinhas queridas! Sua porta-voz voltou!!!

...Ok, sério agora. Passei por uns três meses de intenso gasto físico trabalhando como uma camela, se camelos trabalham tanto assim. Depois, passei por mais um mês estilo Homer Simpson, babando e não fazendo nada, e agora resolvi voltar a escrever.

É só um postzinho de retorno, um "oi lembra de mim", e pra avisar que C. June não, bem, passou dessa pra melhor. Nem a dona do pseudônimo!

Passei também para dizer que recebi da linda e maravilhosa Pê (a namorada, ai ai...) o livro mais legal ever. Não, sério. O livro que modificou o modo como o século XX e o mundo todo vê a mulher. Mais: o livro que modificou o modo como a própria mulher se vê.



A Mística Feminina, de Betty Friedan

Betty era uma ex-jornalista que virou dona-de-casa e foi morar nos belos subúrbios americanos. Lá, começou a perceber como a vida de dona-de-casa era triste, chata, entediante. Percebeu também que não só ela, mas todas suas vizinhas escondiam esse mesmo sentimento por trás de seus sorrisos ao receber o marido do trabalho com uma carne assada nas mãos e ao passar a roupa dos seus cinco filhos.

Betty começou a pesquisar, voltou a trabalhar, entrevistou milhares de mulheres e descobriu o seio do que ela chamou de "o problema que não tem nome", aquela depressão presente em mulheres que achavam, e que eram convencidas, que tinham tudo que poderiam desejar.

Esse livro começou uma revolução que culminou na maior mudança de paradigma da história. Se você trabalha, se sua irmã tem a chance de se divorciar do marido dela se ele for um filho da puta, se seu pai ajuda sua mãe a limpar a casa, essa mulher foi o começo de tudo. Feministas, militantes dos direitos civis, até a luta por direitos das lésbicas devem muito a essa dona-de-casa que ousou se distanciar da "mística feminina".

Eu só li a introdução do livro, mas já me sinto muito fã dessa mulher. Obrigada, Betty, por eu poder ter a escolha de ser exatamente a mulher que quero ser.

(E obrigada, Pê, pelo melhor presente do mundo. Eu já te falei diversas vezes que gostei dele, mas vamos ver se com esse post você acaba acreditando! :D)

Agora que eu voltei, vê se voltem também, leitoras!

4 comentários:

Cames disse...

Bom vinda! :D

O livro parece ser bom... acho que entra p/ minha lista... (ai q está enooorme rsrs)

bjs,
Cames

P. June disse...

Nha, fico feliz! =D

Escreve mais!

Mallika disse...

Nossa, faz tempo que eu não pego uma dica literária de.. livro!
rs
É tanto link, link, link!
Bom retorno à blogosfera!

menina fê disse...

olha... é minha primeira vez aqui e adorei o que e como vc escreve.

ganhou uma fã!
serás muito bem vinda ao degusta... tbm voltei a escrever há pouco!

:D

bjs meus.

 
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