domingo, 2 de agosto de 2009

Por que adoro a Lady GaGa e filmes

Ok, eu sou roqueira. Isso me lembra meu melhor amigo, que diz que "roqueiro" é quem faz rock, e quem apenas gosta seria o que, rockfílico? =P Mas isso não vem ao caso. O fato é que sou roqueira. Daquelas que ouve desde riot grrl até umas coisas velhas tipo Johnny Rivers e Jerry Lee Lewis.

Mas uma sementinha dentro de mim adooora música pop. Aquela coisa bem dançante, música de buatchy, com coreografias a la Thriller. E essa sementinha vira um abacateiro quando eu ouço Lady GaGa. Ela é a artista pop perfeita! Ela tem a voz, ela tem o tato para músicas chicletes, ela tem o dom de surgir com as vestimentas e os estilos mais loucos e espalhafatosos e ela dança de maneira ridícula, tão ridícula que você não desgruda os olhos e quer imitar.
Alguém que tem a sensibilidade de perceber que um "du ru ru ru ru just dance" e um "po po po poker face, po po poker face" vai grudar na cabeça das pessoas, e eles vão repetir isso o dia todo. Uma vendedora de mão cheia.
Mas além disso, Lady GaGa tem o talento para polêmica. Seja com sua falta de vontade de usar parte de baixo de roupa, seja por seu gosto em fazer laços gigantes com o próprio cabelo e seja por falar o que pensa. Bem, o que pensa naquelas. É lógico que Lady GaGa sabe que o que vai dizer vai lhe render fãs (súditos, praticamente) entre aqueles que mais ouvem o tipo de música que ela faz: os gays. Ainda sim, acho ela mais verdadeira e menos oportunista do que, digamos, Katy Perry quando diz:
"Se eu fosse um homem, e eu estivesse sentado aqui, com um cigarro na mão, pegando no meu pinto e falando que eu faço música porque eu gosto de comer mulher e dirigir carros rápidos, você me chamaria de rockstar. Mas quando eu uso sexualidade na minha música e nos meus clipes, e com o fato de eu ser MULHER e fazer música POP, você me julga e você diz que (minha expressão de sexualidade na minha arte) desvia a atenção. Eu sou só uma rockstar."
Se você está dizendo isso pra nos agradar ou realmente pensa assim, GaGa, eu não sei. Mas olha, te aplaudo por essa. Atoron!
(citação tirada de - e possivelmente traduzida por - /novaelisa)
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E duas dicas de filme: um que eu vi recentemente e outro, que ainda não estreou por aqui, mas cujo trailer eu a-do-rei.

Em Nome De Deus




P. tem uma verdadeira coleção de filmes, e ela está sempre me aconselhando (leia-se "forçando", hehe!) a assistir um ou outro. Essa semana ela deixou uma pilha de dvd´s comigo, e um deles era esse. Lindo e tocante. Acredito que seja um dos filmes mais difíceis de assistir, pra mim, porque é algo que acaba me impressionando muito. Afeta meu lado feminista e meu lado anti-católico, e ultimamente não sei qual dos dois está mais aflorado, e com os dois juntos? Nossa, me derrubou.
A história se passa na Irlanda da década de 60. Vemos a história de três garotas. Margaret está em uma festa de casamento e, levada ingenuamente por seu primo para um canto afastado, acaba sendo estuprada por ele. Rose é uma adolescente que acaba de ter um bebê e o assiste ser levado para adoção por freiras. Bernadette é uma garota muito bonita que está atraindo a atenção dos garotos e correspondendo. Qual a solução para esses três casos?
As três são trancafiadas - por tempo indeterminado - em um "lar para mulheres", que entre o povo, é a mesma coisa que um reformatório para prostitutas e degeneradas. Tratadas como "vagabundas" pelas freiras, são obrigadas a trabalhar o tempo todo, lavando, limpando, rezando. São punidas com castigos físicos e psicológicos por motivos banais, como "você estava conversando em vez de esfregar a roupa suja". A ideia é que, sofrendo dessa maneira, elas serão perdoadas pelos seus "pecados" e conseguirão um espaço no céu.
Essa história é verídica. No final, temos a informação de que lugares como esse existiram por décadas, e o último deles - pelo menos na Irlanda - foi fechado apenas em 1996.
É só assistir esse filme para sermos lembrados de como as mulheres ainda sofrem com o machismo da sociedade, e de como a Igreja Católica errou muito. E ainda erra.




E a outra dica é um pouco mais leve...

Whip It!

Dirigido por Drew Barrymore, o filme conta a história de Bliss (Ellen Page - ai, me abana!), uma garota meio nerd que é obrigada pela mãe a participar de concursos de beleza. Um dia, ela se cansa e decide encontrar algo mais interessante pra sua vida e então ela conhece um grupo de patinadoras de corrida e acaba se apaixonando pelo esporte e se encontrando.
E no filme estão, além da Ellen e da Drew, a Juliette Lewis e Alia Shawkat (que fazia a filha de Portia de Rossi em Arrested Development). Tantos colírios pros meus olhos...




Ele sai em outubro nos cinemas dos States, nem sei quando vai aparecer por aqui (ou SE vai), mas estou aguardando, porque gente... Ellen Page, Drew Barrymore e Juliette Lewis patinando? É fetichista!

Beijos pra todas!

2 comentários:

P. June disse...

Uhuuuu! Vamos juntas ao cinema!

E eu não me empolgo com música pop como você, mas Lady Gaga é foda! =D

Fala Rapha disse...

A igreja católica é patética, bicho. Sinceramente... O.o vou nem ver o primeiro filme pq eu ia sair pra incendiar uma igreja \m/

O segundo vou procurar pra ver!!

 
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